Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 14 de 14
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Estilos clín ; 26(3)2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1438408

RESUMO

O presente estudo busca articular os conceitos de trauma e psicossomática a partir da diferenciação da formação do sintoma histérico e do que comparece predominantemente na clínica contemporânea como fenômeno psicossomático. Ao analisar os desencadeantes de adoecimentos psicossomáticos a partir da psicanálise, o trauma se apresenta como importante elemento na formação dos sintomas, uma vez que provoca o esmagamento do psiquismo nascente da criança e o consequente comprometimento à sua constituição psíquica. A fragilidade simbólica instaurada pelo traumático impossibilitaria a metabolização ou representação das vivências, operando formações sintomáticas marcadas pelo aprisionamento dessas experiências no próprio corpo do sujeito. Nesse sentido, a noção do irrepresentável, surge como elemento teórico-clínico fundamental para pensar os fenômenos psicossomáticos na atualidade


El presente estudio busca articular los conceptos de trauma y psicosomática a partir de la diferenciación entre la formación del síntoma histérico y lo que aparece predominantemente en la clínica contemporánea como fenómeno psicosomático. Al analizar los factores desencadenantes de las enfermedades psicosomáticas desde el psicoanálisis, el trauma aparece como un elemento importante en la formación de los síntomas, ya que provoca el aplastamiento de la psique naciente del niño y el consiguiente compromiso desu constitución psíquica. La fragilidad simbólica que establece lo traumático imposibilitaría metabolizar o representar las vivencias, operando formaciones sintomáticas marcadas por el aprisionamiento de estas vivencias en el propio cuerpo del sujeto. En este sentido, la noción de lo irrepresentable surge como un elemento teórico-clínico fundamental para pensar los fenómenos psicosomáticos en la actualidad


The present study seeks to articulate the concepts of trauma and psychosomatics based on the differentiation between the formation of the hysterical symptom and what appears predominantly in contemporary clinic as a psychosomatic phenomenon. When analyzing the triggers of psychosomatic illnesses from psychoanalysis, trauma appears as an important element in the formation of symptoms, as it causes the crushing of the child's nascent psyche and the consequent compromise to their psychic constitution. The symbolic fragility established by the traumatic would make it impossible to metabolize or represent the experiences, operating symptomatic formations marked by the imprisonment of these experiences in the subject's own body. In this sense, the notion of the unrepresentable emerges as a fundamental theoretical-clinical element to think about psychosomatic phenomena nowadays


La présente étude cherche à articuler les concepts de trauma et de psychosomatique en se basant sur la différenciation entre la formation du symptôme hystérique et ce qui apparaît majoritairement dans la clinique contemporaine comme un phénomène psychosomatique. Lors de l'analyse des déclencheurs des maladies psychosomatiques à partir de la psychanalyse, le traumatisme apparaîtcomme un élément important dans la formation des symptômes, car il provoque l'écrasement de la psyché naissante de l'enfant et la compromission conséquente de sa constitution psychique. La fragilité symbolique établie par le traumatique rendrait impossible la métabolisation ou la représentation des expériences, opérant des formations symptomatiques marquées par l'enfermement de ces expériences dans le corps propre du sujet. En ce sens, la notion d'irreprésentable apparaît comme un élément théorico-clinique fondamental pour penser les phénomènes psychosomatiques de nos jours


Assuntos
Psicanálise , Angústia Psicológica , Histeria/psicologia , Sintomas Psíquicos
2.
Rev. bras. psicanál ; 53(3): 167-180, jul.-set. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1288843

RESUMO

Como teoria e técnica, a psicanálise vem evoluindo e se transformando desde o seu surgimento. Nesse cenário, o processo psicanalítico tem sido cada vez mais entendido como vincular: o encontro de duas pessoas, duas mentes, com um mundo psíquico compartilhável. Como incluir então, dentro da visão psicanalítica, o trabalho com crianças com autismo, encarceradas nos seus refúgios, em que predominam sensações autogeradas em detrimento das interações e dos vínculos humanos? Além disso, as crianças com autismo, ainda que despertem em nós o familiar do encontro com o infantil, por meio da sua forma de se apresentar ao mundo nos põem em contato direto com vivências de estranheza, inquietude e assombro. Como fazer a ponte entre o não familiar que se nos apresenta e o familiar pertencente à natureza humana? Mediante vinhetas do atendimento de duas crianças com autismo, este trabalho busca compartilhar com o leitor como o nosso conhecimento psicanalítico pode ser usado e como o psiquismo do analista, submetido a intensas vivências de não representação, pode lançar mão da sua capacidade de sonhar e alucinar para ajudar essas crianças a lidar com o irrepresentável por trás dos refúgios autísticos.


As theory and technique, psychoanalysis has been evolving and transforming since its beginning. Following this scenario the psychoanalytical process has been more and more seen as a link: two people meet, two minds, having a psychic world possible to be shared. How must one include, then, through the psychoanalytical vision, the work with autistic children, who are confined in their refuge, where self-generated feelings are dominant due to lack of interaction and human connections? Besides, at the same time autistic children may arouse in us the familiar encounter with childhood, through the way they show themselves to the world, they may also make us feel the direct contact with different experiences, restlessness and wonder. How can we, then, connect the non-familiar that is presented and the familiar that is part of human nature? Through vignettes from sessions with two autistic children, this work seeks sharing with the reader how our psychoanalytical knowledge may be used and how the analyst's psyche, after going through intense non-portrayal experiences, may be able to use their ability of dreaming and hallucinating in order to help these children to deal with the nonportrayal possibilities under the autistic refuges.


Como teoría y técnica el psicoanálisis ha estado evolucionando y transformándose desde su surgimiento. En ese escenario, el proceso psicoanalítico ha sido cada vez más entendido como vincular: el encuentro de dos personas, dos mentes, con un mundo psíquico compartible. ¿Cómo incluir entonces, dentro de la visión psicoanalítica, el trabajo con niños con autismo, encarcelados en sus refugios, en los que predominan las sensaciones autogeneradas en detrimento de las interacciones y de los vínculos humanos? Además, los niños con autismo, aunque despierten en nosotros lo familiar del encuentro con lo infantil, a través de su forma de presentarse al mundo nos ponen en contacto directo con vivencias de extrañeza, inquietud y asombro. ¿Cómo hacer el puente entre lo no familiar que se nos presenta y lo familiar perteneciente a la naturaleza humana? A través de la ilustración de la atención de dos niños con autismo, este trabajo busca compartir con el lector cómo nuestro conocimiento psicoanalítico puede ser utilizado y cómo el psiquismo del analista, sometido a vivencias intensas de no representación, puede usar su capacidad de soñar y alucinar para ayudar a estos niños con lo irrepresentable detrás de los refugios autísticos.


En tant que théorie et technique, la psychanalyse a évolué et s'est transformée depuis son apparition. Dans ce décor, le processus psychanalytique est de plus en plus compris comme capable de créer des liens: la rencontre de deux personnes, de deux esprits, avec un monde psychique qui peut être partagé. Comment inclure alors dans la vision psychanalytique le travail avec des enfants autistes, renfermés dans leurs refuges où prédominent des sensations autogénérées en détriment des interactions et des liens humains. En outre, les enfants autistes, bien qu'ils réveillent en nous la familiarité de la rencontre avec l'infantile, au moyen de sa façon de se présenter au monde, ils nous mettent en contact direct avec des vécues d'étrangeté, d'inquiétude et d'épouvante. Comment faire le pont entre ce qui se présente sans être familier et le familier qu'appartient à la nature humaine ? Par l'intermédiaire de quelques vignettes de soins de deux enfants autistes, ce travail-ci cherche à partager avec le lecteur la façon dont nos connaissances psychanalytiques peuvent être employées et comment le psy-chisme de l'analyste soumit à des vécus extrêmes de non-représentation peut s'emparer de sa capacité de rêver et d'halluciner pour aider ces enfants à faire face à l'irreprésentable derrière les refuges autistiques.


Assuntos
Humanos , Psicanálise/métodos , Transtorno Autístico/psicologia , Saúde da Criança , Sonhos/psicologia
3.
J. psicanal ; 50(93): 135-148, dez. 2017.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-894131

RESUMO

Na forma de um roteiro cênico, este trabalho apresenta uma paciente que foi pouco reconhecida e investida, desde sua infância, com um olhar que a valorizasse, o que trouxe importantes questões na área narcísica e consequentes defesas. Por meio do relato clínico pretende-se evidenciar o trabalho do percurso analítico na busca por uma integração e continência. Acompanhando a paciente e o seu relato de sonhos, a analista percebeu a falta de conexão entre a pessoa que os relatava e a que os sonhava, incapaz de viver suas emoções, apesar da riqueza onírica. Intrigada por esse outro self que aparecia, através de contundentes sonhos noturnos, revela-se a importância da escuta analítica para a linguagem pouco simbólica, com consequente falta de representação. A autora baseia-se em autores como Freud, Bion, Ogden e Winnicott para aproximar-se do conceito do irrepresentável.


In a theatrical format, this paper presents a patient who has had almost no recognition nor appreciation since her childhood. Significant issues in the narcissistic area and consequent defenses have arisen from this situation. The author's purpose is to show, through a clinical vignette, the psychoanalytic path towards achieving integration and continence. The analyst notices, when she listens to the patient talk about her dreams, a lack of connection between the person who tells the dream and the person who dreams the dream. This person is unable to experience her emotions, despite the oneiric richness of her dreams. The author is intrigued by this other self which emerges from these stunning, night dreams. This paper reveals the importance of psychoanalytic listening for a less symbolic language and therefore lack of representation. Based on authors such as Freud, Bion, Ogden, and Winnicott, the author deals with the concept of the "unrepresentable".


Como si fuera el relato de un guión teatral, este trabajo presenta a una paciente que fue poco reconocida e investida con una mirada que la valorizara, y eso provocó importantes cuestiones en el área narcisista y, consecuentemente, en la construcción de defensas. A través de este relato clínico, la autora se propone mostrar el camino seguido en el proceso analítico en la búsqueda de una mayor integración y continencia. Acompañando a la paciente y al relato de sus sueños, la analista percibió una falta de conexión entre la persona que los relataba y la que los soñaba, incapaz de vivir sus emociones, a pesar de la riqueza de su producción onírica y se sintió intrigada por ese otro self que aparecia, a través de los contundentes sueños nocturnos. Este trabajo revela la importancia de la escucha analítica para un lenguaje poco simbólico y, consecuentemente, con falta de representación. Para aproximarse al concepto de lo irrepresentable, la autora se basa en autores como Freud, Bion, Ogden y Winnicott


Sous la forme d'un scénario, l'auteur présente une patiente qui n'a pas été reconnue et investie par un regard qui puisse la valoriser, ce qui a entraîné des questions importantes dans le domaine narcissique et les défenses consécutives. Le rapport clinique met en évidence le parcours psychanalytique à la recherche d'intégration et de contention de la patiente. En suivant la patiente et son récit de rêves, l'analyste constate un manque de connexion entre la personne qui rêve et la personne qui raconte, incapable de vivre ses émotions, malgré la richesse onirique. L'auteur, intriguée par cet autre self qui apparaît dans des rêves nocturnes inquiétants, met l'accent sur l'importance de l'écoute analytique dans ce cadre où le langage est peu symbolique, ce qui entraine le manque de représentation. L'auteur utilise comme référence le concept de l'irreprésentable chez Freud, Bion, Ogden et Winnicott.


Assuntos
Psicanálise
4.
Cad. psicanal. (Rio J., 1980) ; 38(35): 29-47, jul./dez. 2016.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-69554

RESUMO

Tendo a clínica dos sofrimentos narcísico-identitários como referência, o artigo visadiscutir a questão do trauma enquanto excesso pulsional, enfocando, principalmente, as possibilidadesde inscrição psíquica e a temporalidade do traumático, ambos comportando particularidadessignificativas. Dessa forma, a representação deixa de ser a única função possível edesejável a ser alcançada pelo psiquismo e o que não é representado pode permanecer enquantopotencialidade de elaboração do evento traumático a partir do encontro com a alteridade, e nãoapenas enquanto compulsão à repetição


Assuntos
Humanos , Psicanálise
5.
Rev. bras. psicanál ; 50(3): 60-75, jul.-set. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1251460

RESUMO

Algumas experiências clínicas nos confrontam com impasses quando as palavras parecem incapazes de transmitir o que se deseja comunicar. É preciso encontrar outros modos de escuta e de interpretação nesse campo dos efeitos psíquicos de experiências traumáticas que não alcançam representação. Este trabalho pretende refletir sobre essas questões a partir de alguns relatos clínicos. São exploradas a busca de formas de comunicação possíveis e a concepção da análise como um campo de construção de um objeto continente e como uma experiência de reconhecimento e de esperança que não pôde ser encontrada na relação com os objetos iniciais.


In psychoanalytic practice, some cases confront us and lead us to impasses. They are situations in which words seem to be unable to send the message that is wanted to be conveyed. We must find alternative ways of listening and interpreting in this field of psychic effects of those traumatic experiences which have not reached a representation. The purpose of this paper is to reflect on these issues by starting from some case studies in the psychoanalytic practice. The author explores the quest for possible ways of communication. She also examines the concept of the analysis as a field where a container (or containable object) is built, and as an experience of recognition and hope - an experience which could not be found in the relation with the initial objects.


Algunas experiencias clínicas nos confrontan con impasses cuando las palabras no parecen capaces de transmitir lo que se desea comunicar. Tenemos que encontrar otras maneras de escuchar y de interpretación en este campo de efectos psicológicos de experiencias traumatizantes que no tienen representación. Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre estos temas desde algunos informes clínicos. Se exploran la búsqueda de posibles formas de comunicación y la concepción del análisis como un campo de construcción de un objeto continente y como una experiencia de reconocimiento y de esperanza que no se pudo encontrar en la relación con los objetos iniciales.

6.
Rev. bras. psicanál ; 50(3): 168-183, jul.-set. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1251468

RESUMO

A autora propõe algumas reflexões sobre a alta nos processos de análise com crianças utilizando-se de exemplos clínicos e da metapsicologia. Aborda situações que levam esses pacientes a retornar à análise quando adolescentes. Busca compreender o que estaria aquém do recalcado e as construções e representações presentes nesses processos. Apresenta alguns índices evolutivos das análises com crianças que possibilitam pensar no seu término, do irrepresentável ao além do recalcado.


The author proposes a reflection on discharging the patient from the psychotherapy in child psychoanalysis by using clinical vignettes and metapsychology. The author analyzes situations that lead these patients to relapse and return to psychoanalytically oriented therapy by the time of their adolescence. This paper is an attempt to understand what would be unaware of repressed memories, and the constructions and representations inside these processes. The author also presents some evolution indexes of child psychoanalysis - from the unrepresentable to the return of repressed memories. These evolution indexes enable the psychoanalyst to consider the termination of psychoanalytic processes for children.


La autora propone, por medio de ejemplos clínicos y de la metapsicología, algunas reflexiones sobre el alta en los procesos de análisis con niños. Presenta reflexiones sobre situaciones que llevan a estos pacientes a regresar al análisis cuando son adolescentes. El artículo trata de entender lo que está más acá de lo reprimido y las construcciones y representaciones presentes en estos procesos. Presenta algunos índices evolutivos de análisis con niños que permiten pensar en su final, de lo no representable hasta más allá de lo reprimido

7.
Rev. bras. psicanál ; 49(4): 27-44, out.-dez. 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1251399

RESUMO

Este texto tem por objetivo fazer uma contextualização dos 120 anos da metapsicologia freudiana - nossa perene pedra angular. Para realizar tal meta, toma por interlocutor os centenários textos metapsicológicos de 1915. Sendo assim, discorre sobre sua pré-história, história e, por último, os desdobramentos da história. Diante desse contexto, acredita ter criado condições para legitimá-la como fonte fecunda na exploração das profundezas do Acheronta do ser contemporâneo.


This paper aims to contextualize 120 years of Freud's metapsychology - our perennial cornerstone. In order to achieve this goal, the author takes the centenary metapsychological papers (from 1915) as an interlocutor. He writes about its prehistory, history and, lastly, the ramifications of history. Given this context, the author believes he has created conditions to legitimate metapsychology as a prolific source, in order to explore the depths of the contemporary human being's Acheronta.


Este texto pretende hacer una contextualización de los 120 años de la metapsicología freudiana - nuestra perenne piedra angular. Para lograr tal objetivo toma por interlocutor los centenarios textos metapsicológicos de 1915. De esta forma, habla de su prehistoria, historia y, por último, los desdoblamientos de la historia. Ante este contexto, se considera que se han creado las condiciones para legitimarla como una fuente fecunda para explorar las profundidades de la Acheronta del ser contemporáneo.

8.
Rev. bras. psicanál ; 49(2): 73-80, abr.-jun. 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1149761

RESUMO

A partir de um fragmento de material clínico, a autora teoriza a respeito dos sonhos, dos pesadelos, do representável e do irrepresentável.


From a fragment of clinical material, the author proposes a theory about dreams and nightmares, about what can and what cannot be represented.


A partir de un fragmento de un material clínico, la autora teoriza a respecto de los sueños, las pesadillas, lo representable y lo irrepresentable.

9.
Physis (Rio J.) ; 25(1): 19-39, Jan-Mar/2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-745997

RESUMO

O objetivo do artigo consiste em articular o discurso psicanalítico e psiquiátrico sobre o trauma, extraindo as implicações ético-políticas desta articulação, além de promover um resgate da subjetividade pela psiquiatria. A justificativa é ético-pragmática. A metodologia consiste na revisão não sistemática da literatura, mediante a seleção de textos que enfocam o traumático na psicanálise - a partir das categorias freudianas "neurose traumática", "compulsão à repetição", "pulsão de morte" e "passagem ao ato", além de textos de autores pós-freudianos e da literatura acerca dos testemunhos de catástrofes históricas, que situam o traumático na ordem do irrepresentável - bem como a seleção de textos na área da psiquiatria, que tratam das categorias "estressores precoces" e "estresse pós-traumático", enfatizando a relação entre os estressores precoces e o desenvolvimento posterior de quadros psicopatológicos. Enfatiza-se também a susceptibilidade individual a determinados eventos traumáticos, bem como as bases neurobiológicas do TEPT. São extraídas importantes implicações ético-políticas a partir da articulação proposta, que impactam no âmbito da clínica, levando a uma prática mais efetiva, e no âmbito político-social, com relação à elaboração de políticas públicas de saúde mental, que visam à prevenção de eventos traumatogênicos, bem como a oferta de serviços qualificados aos pacientes submetidos a vivências traumáticas.


This paper aims to articulate the psychoanalytic and psychiatric discourse on trauma, extracting the ethical and political implications of this link, and promote a rescue of subjectivity by psychiatry. The justification is ethical and pragmatic. The methodology consists of the non-systematic review of the literature, by selecting texts that focus on the traumatic in psychoanalysis - from the Freudian categories "traumatic neurosis", "repetition compulsion", "death drive" and "passage to the act," as well as texts of post-Freudian authors and literature about the testimonies of historical catastrophes, which are located on the order of the traumatic unrepresentative - as well as the selection of texts in the field of psychiatry, which deal with "early stressors" and "post-traumatic stress", emphasizing the relationship between early stressors and the subsequent development of psychopathology. It also emphasizes the individual susceptibility to certain traumatic events, as well as the neurobiological bases of PTSD. Important ethical and policy implications from the joint proposal, that impact within the clinic are extracted, leading to a more effective practice, and socio-political context, with the formulation of public policies on mental health, aimed at preventing trauma generator events as well as the supply of qualified services to patients undergoing traumatic experiences.


Assuntos
Humanos , Saúde Mental , Psicanálise/ética , Psiquiatria/ética , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/psicologia , Transtornos de Estresse Traumático/psicologia
10.
Rev. psicanal ; 20(3): 635-652, dez. 2014.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-65111

RESUMO

A proposta deste trabalho é organizar parte dos estudos sobre o tema representação, dando continuidade ao projeto do Grupo de Estudos de Epistemologia Psicanalítica da SPPA de refletir sobre conceitos fundamentais da psicanálise à luz da mudança das ciências no sentido do paradigma da complexidade e a forma como o pensamento psicanalítico se insere nesta perspectiva. Partindo de uma breve revisão de autores psicanalíticos, passando por contribuições da semiótica e das ciências cognitivas, procura discutir problemas quanto à utilização do conceito na atualidade e propor modelos possíveis para seguir pensando acerca de representação. Assim, são apresentados os dois modos de pensar sobre representação e não representação que surgiram das discussões: num deles, se proporia um espectro representacional, abolindo a noção de não representação no psiquismo; noutro, se manteria um campo do não representado como uma forma de conhecer. Apesar das diferenças, ambos têm em comum o fato de tentarem se desvincular da noção cartesiana de representação, na qual há um mundo externo pronto a ser representado, buscando um modelo em que o mundo que conhecemos é visto como resultado da enação do sujeito que conhece, com sua estrutura particular e em congruência com seu meio. O trabalho de representação é fundamental para a organização do conhecimento, mas o que procuramos ressaltar é a centralidade, na sessão analítica, do conhecimento ainda desconhecido, construído momento a momento entre analista e paciente. Uma noção mais fácil de assimilar na teoria do que na prática clínica, já que nos afasta da segurança do conhecido e organizado, mas que é essencial para a criatividade do trabalho analítico(AU)


This paper organizes part of the studies on the topic representation, in order to continue the Project of the SPPA Psychoanalytic Epistemology Study Group. It reflects on the fundamental psychoanalytical concepts, considering the changes that took part in sciences, especially the complexity paradigm and the way psychoanalytical thinking fits in this perspective. Starting from a brief review on psychoanalytical authors, and continuing through contributions of semiotics and cognitive sciences, it discusses issues regarding the current use of the concept representation and proposes possible ways to keep studying it. Therefore there are present two ways that emerged from the discussions regarding representation and non-representation. In the first one, a representational spectrum is proposed, abolishing the notion of non-representations in the psyche. In the other one, it is considered that it is possible to get knowledge through some field of the nonrepresented. Despite their differences, both ways have in common the fact that they try to avoid a cartesian notion of representation which considers that there is an external world ready to be represented. They seek for a model in which the world we know is seen as a result of the individual’s enaction with his particular structure and congruently with his environment. The work of representation is fundamental to the organization of knowledge; however it is emphasized the centrality of the still unknown knowledge constructed moment by moment among analyst and patient in the analytic session. It is an easier concept to grasp in theory than in the clinical practice, since it keeps us away from the safety of what is known and organized, but it is an essential notion to the creativity of the analytical work(AU)


La propuesta de este trabajo es organizar parte de los estudios sobre el tema de la representación, dando continuidad al proyecto del Grupo de Estudios de Epistemología Psicoanalítica de la SPPA de reflexionar acerca de los conceptos fundamentales del psicoanálisis a la luz del cambio de las ciencias en el sentido del paradigma de la complejidad y la manera como el pensamiento psicoanalítico se inserta en esa perspectiva. Partiendo de una breve revisión de autores psicoanalíticos, pasando por contribuciones de la semiótica y de las ciencias cognitivas, busca discutir problemas hacia la utilización del concepto en la actualidad y proponer modelos posibles para seguir pensando acerca de la representación. Así, son presentados los dos modos de pensar sobre representación y no representación que surgieron de las discusiones: en uno de ellos, se propondría un espectro representacional, aboliendo la noción de no representación en el psiquismo; en el otro, se mantendría un campo del no representado como una forma de conocer. A pesar de las diferencias, ambos tienen en común el hecho de intentaren desvincularse de la noción cartesiana de representación, en la que hay un mundo externo listo a ser representado, buscando un modelo en que el mundo que conocemos es visto como resultado de la enacción del sujeto que conoce, con su estructura particular y en congruencia con su entorno. El trabajo de representación es fundamental para la organización del conocimiento, pero lo que buscamos resaltar es la centralidad, en la sesión analítica, del conocimiento todavía desconocido, construido momento a momento entre analista y paciente. Una noción más fácil de asimilar en teoría que en la práctica clínica, ya que nos aleja de la seguridad del conocido y organizado, pero que es esencial para la creatividad del trabajo analítico(AU)


Assuntos
Psicanálise/ética , Cognição , Percepção/ética , Psicanálise/métodos , Formação de Conceito , Compreensão/ética
11.
Rev. psicanal ; 20(3): 635-652, dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719609

RESUMO

A proposta deste trabalho é organizar parte dos estudos sobre o tema representação, dando continuidade ao projeto do Grupo de Estudos de Epistemologia Psicanalítica da SPPA de refletir sobre conceitos fundamentais da psicanálise à luz da mudança das ciências no sentido do paradigma da complexidade e a forma como o pensamento psicanalítico se insere nesta perspectiva. Partindo de uma breve revisão de autores psicanalíticos, passando por contribuições da semiótica e das ciências cognitivas, procura discutir problemas quanto à utilização do conceito na atualidade e propor modelos possíveis para seguir pensando acerca de representação. Assim, são apresentados os dois modos de pensar sobre representação e não representação que surgiram das discussões: num deles, se proporia um espectro representacional, abolindo a noção de não representação no psiquismo; noutro, se manteria um campo do não representado como uma forma de conhecer. Apesar das diferenças, ambos têm em comum o fato de tentarem se desvincular da noção cartesiana de representação, na qual há um mundo externo pronto a ser representado, buscando um modelo em que o mundo que conhecemos é visto como resultado da enação do sujeito que conhece, com sua estrutura particular e em congruência com seu meio. O trabalho de representação é fundamental para a organização do conhecimento, mas o que procuramos ressaltar é a centralidade, na sessão analítica, do conhecimento ainda desconhecido, construído momento a momento entre analista e paciente. Uma noção mais fácil de assimilar na teoria do que na prática clínica, já que nos afasta da segurança do conhecido e organizado, mas que é essencial para a criatividade do trabalho analítico


This paper organizes part of the studies on the topic representation, in order to continue the Project of the SPPA Psychoanalytic Epistemology Study Group. It reflects on the fundamental psychoanalytical concepts, considering the changes that took part in sciences, especially the complexity paradigm and the way psychoanalytical thinking fits in this perspective. Starting from a brief review on psychoanalytical authors, and continuing through contributions of semiotics and cognitive sciences, it discusses issues regarding the current use of the concept representation and proposes possible ways to keep studying it. Therefore there are present two ways that emerged from the discussions regarding representation and non-representation. In the first one, a representational spectrum is proposed, abolishing the notion of non-representations in the psyche. In the other one, it is considered that it is possible to get knowledge through some field of the nonrepresented. Despite their differences, both ways have in common the fact that they try to avoid a cartesian notion of representation which considers that there is an external world ready to be represented. They seek for a model in which the world we know is seen as a result of the individual’s enaction with his particular structure and congruently with his environment. The work of representation is fundamental to the organization of knowledge; however it is emphasized the centrality of the still unknown knowledge constructed moment by moment among analyst and patient in the analytic session. It is an easier concept to grasp in theory than in the clinical practice, since it keeps us away from the safety of what is known and organized, but it is an essential notion to the creativity of the analytical work


La propuesta de este trabajo es organizar parte de los estudios sobre el tema de la representación, dando continuidad al proyecto del Grupo de Estudios de Epistemología Psicoanalítica de la SPPA de reflexionar acerca de los conceptos fundamentales del psicoanálisis a la luz del cambio de las ciencias en el sentido del paradigma de la complejidad y la manera como el pensamiento psicoanalítico se inserta en esa perspectiva. Partiendo de una breve revisión de autores psicoanalíticos, pasando por contribuciones de la semiótica y de las ciencias cognitivas, busca discutir problemas hacia la utilización del concepto en la actualidad y proponer modelos posibles para seguir pensando acerca de la representación. Así, son presentados los dos modos de pensar sobre representación y no representación que surgieron de las discusiones: en uno de ellos, se propondría un espectro representacional, aboliendo la noción de no representación en el psiquismo; en el otro, se mantendría un campo del no representado como una forma de conocer. A pesar de las diferencias, ambos tienen en común el hecho de intentaren desvincularse de la noción cartesiana de representación, en la que hay un mundo externo listo a ser representado, buscando un modelo en que el mundo que conocemos es visto como resultado de la enacción del sujeto que conoce, con su estructura particular y en congruencia con su entorno. El trabajo de representación es fundamental para la organización del conocimiento, pero lo que buscamos resaltar es la centralidad, en la sesión analítica, del conocimiento todavía desconocido, construido momento a momento entre analista y paciente. Una noción más fácil de asimilar en teoría que en la práctica clínica, ya que nos aleja de la seguridad del conocido y organizado, pero que es esencial para la creatividad del trabajo analítico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cognição , Percepção/ética , Psicanálise/ética , Compreensão/ética , Formação de Conceito , Psicanálise/métodos
12.
Rev. psicanal ; 20(1): 185-192, abr. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-836467

RESUMO

O trabalho começa com algumas abordagens filosóficas e psicanalíticas em relação ao conceito do representável. A partir daí faz uma incursão pela teoria freudiana da representação e pelas contribuições de André Green sobre a mesma. A seguir, o trabalho é integrado nas posições do autor no que se refere ao representável, ao não representável e ao irrepresentável. Em relação a isto, o autor define conceitos relacionados à prática e à técnica. Os temas do arcaico e da contratransferência são revisitados.


The paper initiates with some philosophical and psychoanalytical approaches in regard to the concept of the representable. From this point on the author reviews freudian’s theory on representation as well as Green’s contributions to it. Afterwards, the paper integrates in the author’s positions in regard to the representable, the non-representable, and the irrepresentable. In this relation to that, the author defines concepts regarding practice and technique. The archaic and countertransference themes are revisited.


El trabajo comienza con algunas aproximaciones filosófica y psicoanalíticas en relación con el concepto de lo representable. A partir de ahí hace una incursión en la teoría freudiana de la representación y en los aportes de André Green con respecto a la misma. A continuación, el trabajo se integra en las posiciones del autor con respecto a lo representable, lo no representable y lo irrepresentable. En relación a esto, el autor define conceptos relacionados con la práctica y la técnica. El tema de lo arcaico y la contratransferencia son revisitados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia do Self , Inconsciente Psicológico
13.
Rev. CEP-PA ; 13: 113-123, 2006.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-57175

RESUMO

Os autores se propõem a refletir a enigmática questão da figurabilidade no analista, a partir das produções psíquicas do seu analisando, principalmente ao que remete as origens do sujeito, ao que esta mais além das representações. Para isso partem de Freud e se fazem acompanhar de autores contemporâneos como Green e os Botella. Propondo “em defesa de uma certa alucinação no analista”. (AU)


The authors propose to reflect about the enigmatic question of figurability in the analist, starting from the psyquic productions of the analising, specially to what refers to the person´s begginings, to what´s beyond the presentations. For that, they start with Freud and complement with more contemporary authors, like Green and the Botellas. They propose “in defense of a certain analist hallucination”. (AU)


Los autores se proponen a reflexionar sobre la enigmática cuestión de la figurabilidad en el analista, a partir de las producciones psíquicas de su analizando, principalmente al que remite a los orígenes del sujeto, al que está más allá de las representaciones. Para eso parten de Freud y se hacen acompañar de autores como Green y los Botella. Proponiendo "en defensa de una cierta alucinación en el analista". (AU)

14.
Bol. form. Psicanal ; 14(1): 27-43, 2006.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-66846

RESUMO

O autor faz uma exposição de alguns conceitos centrais das idéias de César e sara Botella sobre o “Irrepresentável”, particularmente as questões do Trauma e do Negativo, da Figurabilidade, do Alucinatório e do Trabalho em Duplo. Esses conceitos são relacionados às contribuições de Freud sobre figurabilidade e sobre as idéias deste a respeito do aparelho psíquico, tal como foi visto no capítulo 7 da Interpretação dos Sonhos. Faz ainda uma breve comparação com o trabalho de autores com Ordem e Ferro sobre a atividade mental do analista na sessão, no que se refere a elementos visuais, narrativos e regrediência; termina por questionar o conceito de Irrepresentável, comparando-o com o de Inconsciente


The author sumarize some basic concepts of César & Sara Botella´s ideas about the “Unrepresentable”, highlighting the themes of trauma, the Negative, Fifurability, the Hallucinatory, and the double. These concepts are related to Freud´contributions about figurativeness and his ideas on the psychic apparatus, as it were described in the Interpretation of Dreams, chapter 7. Some comparison is made also, on the work of Ordem and Ferro about the mental activity of the analyst in the analytic session, mainly about visual and narrative elements, and regressive phenomena. The paper ends with some questioning about the concepto f “Unrepresentable” as compared with the Unconscious

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...